sexta-feira, 4 de julho de 2008


Ultimamente eu tô sem muita inspiração para escrever. Talvez seja falta de paciência, talvez seja stress acumulado ou até mesmo a ausência de idéias para juntar as palavras. Falta de motivos com certeza não é.
Há inúmeras coisas que mudaram em mim, há hoje muitos questionamentos e dúvidas. Minha vida começou a mudar desde 5 de janeiro de 2000, e de lá pra cá os acontecimentos me tomaram a inocencia, pessoas e, por mais que o tempo passe, não consigo entender que diabos essa tal de vida faz com as coisas alheias.
Hoje eu sou uma pessoa completamente diferente, algumas vezes sem escrúpulos, sem perdão e sem rumo. A resposta pro "quem sou eu" daquele site de relacionamento, pode conter muitas linhas ou simplesmente nada: porque tudo me descreve. Costumo dizer que não me arrependo de nada do que fiz. Quer saber? A hipocrisia não ficou pra mim, passo-a pra frente. É claro que me arrependo de certas coisas, e mais ainda das que deixei de fazer. Eu bem que poderia ter dito para as pessoas queridas o quanto elas significavam pra mim; hoje em dia viraria piada.
Livros de auto-ajuda não me servem, psicologos também não. No caso dos livros pelo fato de sempre me encaixar em estórias que nada têm de parecidas comigo, no caso dos psicologos por não acreditar que eles irão saber mais de mim do que eu mesma.
Vivi minha vida inteira tendo tudo o que eu queria, tudo o que eu precisava (e não precisava também). A ausência do meu pai e da minha mãe nunca foi desculpa para os meus atos. Já me senti desconfortavel por eles terem outra família, parecerem felizes e eu não me ancaixar nesse felicidade. Depois d eum certo tempo eu fui vendo que eu tenho minha própria felicidade, tenho meus próprios laços familiares aonde eles também não se encaixam. Deus quis assim e eu não nego: bem que gostei!
O que mais dói em mim é a falta: dela, dele, do senso, de voz, de dinheiro, de amigos, de amores, de paixões arrebatadoras, de idéias... Mas tudo isso vai passar. Eu sei que vai.
Sei que a maioria de mim é consequencia do que eu sou, do que escolhi para minha vida, mas o que existe ao meu redor conta muito, nem sempre as pessoas cooperam. Fazer o que? Contra elas nada, deixo isso por conta da vida, de Deus e do Sr. Destino. Boas ou más influências acarretam à alguém um aprendizado indescritível, e nada melhor do que as lições que a vida nos proporciona.
Apesar da isenção da inocência, acho que lido bem com o acaso, com as contradições. Ser você mesma requer muita coragem, força e fé. Ninguém disse que seria fácil, assim como ninguém disse que eu não conseguiria.
Suporto o que me convém. O resto passo a diante, thank's!


---- Escreví esse texto em março de 2007. E as coisas ruins realmente passaram.

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