terça-feira, 8 de junho de 2010
Tanto faz
Nunca fui indiferente.
Sempre disse sim ou não. Arriscava algum talvez.
E agora não sei o que fazer. Porque agora tanto faz.
E se tanto faz, é porque algo não faz mais sentido.
Tanto faz é sentimento. Sentimento cansado. E se tivesse um corpo, faria movimentos com os ombros e iria embora.
Bilhetinho de Adeus
Oi. Passei pra deixar as chaves e não resisti.
Entrei pra ver como as coisas estão. Sabia que você é menos bagunceiro sozinho?
Vi que molhou as flores, juro que achei que elas morreriam de sede! No caminho pra cá tocou nossa música, certamente a pedido de um coração
louco por outro, como éramos no início, lembra meu bem?Aaah! Como é bom lembrar do tempo em que eu era teu mundo,tua vida, tudo pra você.
Detesto admitir que algumas coisas mudam com o tempo.
O tempo...
O tempo é um cara de smoking, olhar penetrante, que observa a gente de longecom um cronômetro na mão.
Você deve estar pensando: Por que ela escreveu isso?Aaah! Não sei. Deu vontade, seilá. Assumir que entrei aqui de novo. Deixar um bilhetinho
de Adeus.
Mas agora as chaves estão devolvidas. Vou trancar a porta e deixá-las no vaso verde, como o
combinado.
Ah! Não se esqueça nunca, do cara de smoking.
Beeejo, boa semana. Adeus.
Ser Feliz é correr riscos
Feliz é aquele que saboreia quando come,
enxerga quando olha, dorme quando deita,
compreende quando reflete,
aceita-se e aceita a vida como ela é.
Há quem diga que felicidade depende,
antes de tudo, de bastar-se a si próprio;
de não depender de ajuda, de opinião e, sobretudo,
de não se deixar influenciar por ninguém.
Será mesmo?
Você pode imaginar uma pessoa assim?
Lao Tzé dizia: "Grande amor, grande sofrimento;
pequeno amor, pequeno sofrimento;
não amor, não sofrimento".
Pode imaginar você um homem sem paixão,
sem desejos?
A felicidade, entendida assim,
não seria apenas um engôdo,
algo contra a natureza humana?
Evidentemente!
Sem amor, sem paixão,
que sentido teria a existência?
A felicidade é proporcional ao risco que se corre.
Quem se protege contra o sofrimento,
protege-se contra a felicidade.
Quem se torna invulnerável,
torna sem sentido a existência.
O homem feliz aceita ser vulnerável.
O homem feliz aceita depender dos outros,
mesmo pondo em risco sua própria felicidade.
É a condição do amor
e de todas as relações humanas,
sem o que a vida não teria sentido.
enxerga quando olha, dorme quando deita,
compreende quando reflete,
aceita-se e aceita a vida como ela é.
Há quem diga que felicidade depende,
antes de tudo, de bastar-se a si próprio;
de não depender de ajuda, de opinião e, sobretudo,
de não se deixar influenciar por ninguém.
Será mesmo?
Você pode imaginar uma pessoa assim?
Lao Tzé dizia: "Grande amor, grande sofrimento;
pequeno amor, pequeno sofrimento;
não amor, não sofrimento".
Pode imaginar você um homem sem paixão,
sem desejos?
A felicidade, entendida assim,
não seria apenas um engôdo,
algo contra a natureza humana?
Evidentemente!
Sem amor, sem paixão,
que sentido teria a existência?
A felicidade é proporcional ao risco que se corre.
Quem se protege contra o sofrimento,
protege-se contra a felicidade.
Quem se torna invulnerável,
torna sem sentido a existência.
O homem feliz aceita ser vulnerável.
O homem feliz aceita depender dos outros,
mesmo pondo em risco sua própria felicidade.
É a condição do amor
e de todas as relações humanas,
sem o que a vida não teria sentido.
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