terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Invenção


Esse meu romantismo às vezes me mata. Eu acho que fui eu que, muitas e muitas vezes, inventei o amor... em mim. Por que a gente sempre vai enxergar o que quiser enxergar se estiver com vontade né? E aí vc pode ter lido todas as filosofias pós-modernas, vai suspirar igual quando, no meio daquele filme, ele atravessar o país atrás da protagonista loirinha.
É que uma amiga ontem disse uma coisa incrível, que na hora fez todo o sentido. E era racional, e era iluminado, e era.... Mas é q negava tanta coisa que eu queria que eu fiquei sem vontade de fazer qualquer sentido. Então eu decidi esquecer.

Um comentário:

  1. Nós amamos a nós mesmos no outro. Nós projetamos no outro justamente aquilo que queríamos ser. O platonismo não traz a melhor das experiências mas receio que ninguém esteja imune a essa necessidade. O amor aristotélico já é mais truculento e, no entanto, palpável. Cá entre nós, nunca consegui me acostumar com o último. Sempre preferi as damas ditas inalcançáveis, as flores enviadas depois do ocaso, os poemas escritos em papeis manchados por lágrimas, as garrafas de vinho tomadas em poucos goles, o café amargo do dia seguinte... Essas e outras coisas que doem de um modo estranhamente prazeroso. Se puder, seja sempre romântica! Grande beijo!

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