terça-feira, 14 de outubro de 2008

Que se dane!


Dizem que cada um tem seu ritmo e as baladas sertanejas estão aí para provar. Mas a adaptação se complica quando a vida é adulta, mas o espírito não. E o mundo não aceita essas coisas. O mundo quer você maquinando, ostentando, provando seu sucesso financeiro e independência pessoal. Enquanto eu tô aqui aprendendo a andar com as próprias pernas, ele já quer que eu saia correndo.

Mas meus amigos, o mundo que se dane. Porque mesmo ainda não sendo tudo o que quero ser, tenho um orgulho danado do que fiz até aqui. Posso ter meu emprego, extratos financeiros, ambições profissionais e capacidades que provariam a minha maioridade. Mas ainda assim continuo descobrindo o mundo exatamente como aquele bebê de anos atrás: relutante em aceitar a frieza e objetividade que qualquer criatura de 24 anos de idade teria. Com a mesma paixão platônica por uma realidade paralela e doce, em que eu trabalho pelo meu crescimento como pessoa, e não como estatística.

Saber descomplicar a vida é o melhor sentido de maturidade que eu conheço. Saber o que realmente importa nela, eu já sabia muito antes dos meus 24.

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