sexta-feira, 22 de março de 2013


Eu nunca fui santa. Se o Vaticano dependesse de mim pra perpetuar a religião eles estavam lascados, porque de santidade eu não tenho nem o nome; não passo nem perto. Prefiro ser de verdade, sem essa de adoração. Adorar só a Deus e nem Ele agrada a todos, infelizmente e injustamente. Eu erro e erro feio, sou perita no assunto. Desde pequena eu tenho uma coisa meio psicopata em mim, e se eu não me controlasse tenho certeza que já tinha matado muita gente. Já aprontei demais: pra cima de mim e das pessoas. Foi certo? Não, mas o que eu posso fazer além de me redimir? A pior coisa do mundo é você mendigar perdão. Perdão é dado de coração e, se o seu não for, por favor, vá pra lá com o papo de "vamos sair amiga, estou com saudade!". Pior do que um vacilo com alguém é o falso perdão. Geralmente vêm de pessoas falsas, e com relação a isso é impossível dizer alguma coisa boa.
Eu sou porra-louca quando eu quero. Bebo minhas cervejas, minhas vodcas, minhas tequilas e champagne. Fico tri-louca e não lembro nada no dia seguinte. Isso me define? Sim, para aquelas pessoas que não conhecem minha essência, sim. E, sinceramente, para essas pessoas eu não devo satisfação.
Minha vida hoje é mais centrada do que a de muita gente que se julga equilibrada (e olha que tem gente mais doida que eu que se acha sã, fico passada). E no meio disso, desse equilibrio todo, eu tenho pena de quem passa pela vida e não sabe viver de verdade. E voltamos para aquela velho bla bla bla de sempre.
Eu faço questão de ser quem eu sou, do jeito que eu sou e sou assim até quando eu quiser ser. Porque, diferente de muita gente, eu realmente não ligo para críticas. Não me acrescentam e não me fazem falta - como pessoa não. Eu me defino e isso me basta.
Louca ou sã, promíscua ou santa, na verdade não importa. Ser quem eu sou vai além de rotulos. E rótulos eu deixo para refrigerantes.