terça-feira, 28 de julho de 2009


"E mesmo com tanta lição aprendida sobre relacionamentos e dar valor, hoje eu preferia não saber nem mais escrever o meu nome. Eu trocaria todo o conteúdo adquirido por só saber mais uma vez que o teu corpo tem o peso exato sobre o meu. Pra ter ter mais uma chance de decorar todos os teus 100 sorrisos."

terça-feira, 14 de julho de 2009


Preciso gritar porque se não eu explodo. Preciso dizer o quanto eu me sinto perdida por não saber o que fazer, por não saber como agir, por não saber absolutamente nada sobre o futuro que me foi reservado. Eu espero anciosa dias e dias e nada acontece, a não ser o aumento dessa angustia no meu peito que faz com que a vida não siga do jeito correto. Eu tenho sonhos, eu tenho pesadelos, eu não desgrudo do celular, eu não sei mais o que pensar. Quando tento travar meus impulsos eles se esquivam e fazem o que não quero, o que não planejei. Eu escuto tua voz me chamando, eu te vejo no meu portão. Eu não preciso passar por isso. Eu odeio como eu preciso tanto de ti, eu odeio esse medo ridículo de te perder, eu odeio você ser do jeito que é. Estou com raiva do dia que me apaixonei por você, estou com raiva de ter te oferecido o meu melhor, de ter te mostrado meus defeitos, minhas imperfeições e de ter sido tão fiel aos teus princípios. Mais uma vez eu devia ter sido mais eu. Eu estava no comando da situação e o jogo virou. Estou dependente e outra vez a história se repete: sei que vou sofrer. Esperarei longamente você chegar, me abraçar e dizer que estou enganada. Aí eu só vou querer me deitar no teu colo e te dizer o quanto eu te amo, o quanto me fizeste falta todos esses dias e que eu nunca mais vou te deixar ficar longe de mim.

segunda-feira, 13 de julho de 2009


Eu achei que pudesse ser perigoso, me perder em você, porque eu achei que não teria volta. E nesse ponto eu estava incrivelmente certa. Não teria volta. Seria perigoso. Perigoso porque você me desarma, lê todas as minhas faces, conhece cada um dos meus defeitos e medos, pontos fracos. E dessa forma eu acabo, irremediavelmente, vulnerável. Foi justamente aí que eu descobri que nunca foi tão bom ser vulnerável. Me perdi em você. Sem volta. Aqui da janela, meio distante. Sinceramente, eu não pretendo achar o caminho de volta.

Em um determinado momento da vida, a história nos diz que temos de ser fortes. Que temos de ir até o final, porque a recompensa será grandiosa. Em um momento, a história nos diz que temos de crer num futuro que nem sabemos se vamos viver. Que temos de usar um office que fica corrigindo o que você quer que esteja errado. A história nos diz que as coisas têm de ser certas, as frases bem arrumadas, e que o tapete deve estar no chão, porque o tapete foi feito para estar no chão. As coisas foram feitas para serem coisas. Eu fui feita pra discordar. Em um momento você satura, quebra espelho, e tem alguém lá pra não te deixar cair, pra te fazer lembrar dos seus sonhos e das suas perspectivas, alguém que te coage a seguir até o final. Mas o que é o final? O que é ser forte ou fraca? Quando se é forte a vida toda, não se pode fraquejar mais nenhum instante, porque o mundo acredita que você sempre será como um tapete. Predestinada a estar onde te condicionaram a estar. Eu quis que o tapete me servisse de cortina. Eu quis cair. Eu quis que tudo voltasse a dar errado, só pra acreditar e conseguir discernir o que é certo. Eu quero arcar com as conseqüências. Ainda que seja egocentrismo. Antes meu ego no centro que uma alma no sanitário com um livro de Luane Rice. Eu estou sendo injusta com as pessoas que amo. Mas eu só posso amá-las integralmente quando eu me achar. E pra me achar eu preciso me perder. E pra me perder eu preciso que elas se decepcionem comigo e vejam que eu também erro, também sou fraca. Um tapete no teto. Um dia a história nos disse pra sentirmos, ou não. Eu “ to” entregue. Eu optei por ser intensa em cada sensação. Me desculpem se a intensidade lhes incomodar. Eu me seco com lençóis.